Em Deus apis Derwin, John F. Haught argumenta que o permanente debate entre evolucionistas darwinianos e apologistas cristãos está mal enfocado, pois os dois grupos insistem em se concentrar na explicação de projeto ou designio divino e ordem no universo.

Segundo Haught, o que falta nessas duas ideologias opostas é a noção de inovação, um componente necessário da evolução e a essência do desdobramento do mistério divino. Ele argumenta que o perturbador quadro darwiniano de vida, longe de ser hostil à religião como pensavam os cientistas céticos e muitos outros, na realidade apresenta um cenário muito fértil para uma madura reflexão sobre Deus. Solidamente fundamentada em conhecimentos, a explicação de Haught sobre a relação entre teologia e evolução é acessível e interessante.